F Tô falando Isa!

25 maio 2015

2

Um texto para mulheres sobre insegurança e competição


Enfrentar um relacionamento sério não é nada fácil, todos dizem. Existem momentos bons e uns tantos ruins, mas no fim, se as partes envolvidas estiverem satisfeitas, tudo dá certo. Isso foi o que sempre ouvi. Dai paro pra pensar sobre essa tal satisfação que devemos encontrar no par, na metade da laranja, na tampa da panela. É inevitável não pensar nisso tornando a reciprocidade de sentimento quase que obrigatória. Mas estar satisfeito, ainda nos meus vagos pensamentos, pode sim estar relacionado com a mutua concessão, e conceder, como você deve saber bem, é dádiva de poucos.
Veja bem, não falo de relacionamentos abertos, tendo em vista que a maioria de nós (nesse patriarcado piegas) não está preparada para compreender de uma maneira natural esse tipo de "organização", falo dos relacionamentos entre duas partes, duas pessoas. Onde o acordo de reciprocidades de ações está posto de um para o outro e onde os dois assumem o tão dito compromisso com o adentro particular de cada um.
No adentro da maioria das pessoas a regra básica é um relacionamento a dois (e só). E devemos entender que isso é nada mais que uma construção social, talvez, das mais difíceis de se desconstruir. Por isso mesmo, para que tudo funcione é preciso respeitar o adentro do companheiro(a), entenda respeitar como não infligir a "regra".
Até aqui, tudo bem. O problema na verdade, está quando percebemos o quanto essas regrinhas nos martirizam, nos prendem e nos deixam reféns. Nós mulheres, ainda nessa lógica de construções sociais, aprendemos a querer o relacionamento perfeito, a sermos mulheres perfeitas e a entender a aproximação de outras pessoas como ameaça. Nesse dois últimos pontos o problema pode ficar sério. Lembro-me de um texto, indicado por uma amiga, onde a autora dizia que o ciúme vinha diferente para os homens. O ciúme do homem tem relação com posse e da mulher, com insegurança. Então proponho um exercício para você, leitor(a): olhe para a mulher mais bonita e confiante a sua volta. Agora pense, "quantas vezes essa mulher sentiu-se insegura diante de outras mulheres?".
A resposta pode parecer estranha (principalmente se você for homem), mas eu garanto, foram várias. Logo, não é difícil imaginar que essa mesma mulher, se em um relacionamento sério e à dois, abranja suas inseguranças para o parceiro(a). É normal, por exemplo, que ela sinta-se mal ao perceber uma outra mulher que possa "ameaçar" o acordo da sua relação. Mas também é possível refletir mais um pouco e imaginar que a mulher que "ameaça" o acordo também se sente insegura em vários momentos da sua vida.
A competição entre essas mulheres apenas torna a vida de ambas mais difícil. Afinal, tendo que lidar com suas próprias inseguranças pessoais transformar alguém que quase certamente tem os mesmos problemas em um "chefão" a ser derrotado não me parece muito inteligente. Mas é claro que falar é muito fácil. Fazer dessas reflexões reais é algo que pode parecer ainda muito fora de alcance.
O que tenho percebido, é que o que tem mudado ao longo do tempo é a lógica da reciprocidade. Nós nos cobramos, nós competimos e isso é errado. Mas não tenhamos dúvidas, hoje nos sentimos muito mais seguras para cobrar retorno dos acordos tão falados nesse texto. Quando o companheiro (e nesse caso necessariamente homem) não os cumpre e exige que sejam cumpridos por você, algo está errado. Não podemos tomar para si um erro que DE FORMA ALGUMA é nosso.
A força da culpa, imposta pela exorbitante maioria dos homens, é difícil de se lidar, mas não impossível. Proponho um outro exercício (esse para ser praticado dentro do relacionamento): sempre que seu companheiro fizer com que você se sinta culpada por uma desconfortável quebra de acordo feita por ele pense consigo mesma, "se a situação fosse inversa, ele se sentiria culpado ou a culpa continuaria a ser minha?".
Se a culpa continuar a ser sua não ouça o que todos dizem sobre relacionamentos serem difíceis. Não assuma a culpa. A CULPA NÃO É SUA, a culpa é dele. E se você, mulher, ficar tentada a culpar a companheira envolvida na falta ou achar que ela é melhor que você e isso explica a "rendição" do companheiro (e de novo você toma a culpa para si que não foi/fez o suficiente), uma dica: lembra do ditado sábio da vovó de que pra amar alguém, antes precisamos nos amar. Só assim é possível estarmos satisfeitas em um relacionamento. 

 Texto citado: Sobre ciúmes e a posição da mulher na luta não-monogâmica

01 março 2015

2

Desaparecido para sempre - Harlan Coben (Resenha)

”desaparecido
Título: Desaparecido Para Sempre
Autor: Harlan Coben
Gênero: Romance policial
Editora: Arqueiro
Sinopse: No leito de morte, a mãe de Will Klein lhe faz uma revelação: seu irmão desaparecido a 11 anos e acusado do assassinato de sua vizinha Julie Miller, estaria vivo.
Embora a polícia o considere um fugitivo, a família sempre acreditou em sua inocência. Ainda aturdido por essa descoberta e tentando entender o que realmente aconteceu com seu irmão, Will se depara com outro mistério: Sheila, seu grande amor, some de repente, e o FBI suspeita do envolvimento dela no assassinato de dois homens. Apesar de estarem juntos há quase um ano, Sheila nunca revelou muito sobre seu passado.

Minha opinião:

Uma primeira coisa sobre os livros de Harlan Coben: você sempre vai ser surpreendido. Com Desaparecido para sempre não é diferente. É o tipo de enredo que mesmo que você imagine todas as possibilidades, nunca estará correto.
De certa forma isso é o que faz você querer tanto acabar a leitura sem largar. O livro não é cansativo e é bastante exitante, não te deixa respirar por nenhum segundo até a última página.

"Mas acontece que os clichês são quase sempre verdadeiros"


Uma das coisas mais positivas no livro é o fato de abordar várias coisas. Isso abre espaço para que muita gente, independente do estilo de leitura favorito, acabe gostando de ler. Apesar disso, Desaparecido para sempre trata de como as relações afetivas (seja de familiares, amigos ou companheiros) podem ser enganosas. Nós sempre podemos nos surpreender. Nada é o que parece.

"Fique sabendo disso: os seres humanos são todos uns canalhas"

"Foi quando decidi que tinha de enfrentar a dor. A dor imobiliza. A raiva, não."

Os personagens são envolventes, nós sentimos juntos à Will todas as suas angústias. Os personagens secundários de Desaparecido para sempre também são ótimos, todos bem elaborados e com suas próprias tramas dentro do livro o que faz com que tudo pareça ainda mais real.

Se você procura por um livro curto, envolvente e impactante, Desaparecido para sempre é uma ótima escolha!


Nota: ♥♥♥♥-

20 fevereiro 2015

7

Aplicativos que te ajudam nos exercícios físicos

Quem acompanha o blog a algum tempo sabe que eu sempre fui engajada em exercícios físicos, mas precisamente esportes, já que nunca frequentei academia. 
Nos último semestre, porém, eu me desliguei de todo tipo de atividade física e isso acabou atrapalhando meu rendimento em várias atividades corriqueiras do meu dia a dia. Foi ai que eu resolvi voltar a ativa e pedi a ajuda do meu namorado que me apresentou alguns aplicativos, que auxiliam bem quem quer começar (ou recomeçar, como é o meu caso) a ter uma vida menos sedentária, e se disponibilizou a falar um pouquinho de cada um aqui no blog. Então, vamos as dicas!
♥♥♥


Com a interface agradável o Runkeeper tem as funcionalidades que eu desejo, porem como a maioria dos aplicativos dessa natureza ele precisa que o celular tenha GPS. Comecei a usar o aplicativo durante meus treinos de ciclismo e ele aumentou o meu rendimento. 
Durante a atividade o aplicativo avisa a cada dez minutos quanto você já percorreu , quanto tempo gastou, velocidade média e a atual e mapeia o percurso que você está fazendo. No final, ele disponibiliza o resumo do exercício com todas essas informações e as calorias perdidas. Outra funcionalidade importante é a possibilidade de se definir metas e criar uma rotina de treinos através do aplicativo que disponibiliza gráficos com o seu desempenho. 
A única falha é que durante os exercícios se você parar a atividade física o aplicativo não para de contar o tempo gasto na atividade automaticamente, coisa que outros aplicativos fazem.


Procurando um aplicativo para a musculação , já que a musculação anda atrelada a qualquer esporte, achei o Jefit pro. Ele é um aplicativo pago na play Store, mas possui uma versão grátis que também se mostra bastante útil. 
Ele oferece treinos personalizados para cada tipo de esporte ou, se você preferir, também oferece a possibilidade de montar seu próprio treino. A parte inovadora desse aplicativo é que ele disponibiliza a execução dos exercícios para caso o atleta tenha alguma duvida em relação. 
A desvantagem é que não existe versão em português do aplicativo, apenas em inglês, o que acaba dificultando o uso se você não entende o idioma.

11 fevereiro 2015

7

III Encontro de Crespxs e Cacheadxs de Fortaleza


Nesse último sábado, dia 7 de fevereiro, aconteceu aqui na minha cidade o III encontro de crespxs e cacheadxs. Eu não participei dos dois primeiros encontros, mas com essa minha fase de transição capilar é claro que eu não iria perder a chance de encontrar com tantas outros meninos e meninas dispostos a compartilhar de suas histórias capilares.
O encontro foi maravilhoso, em um espaço aberto. Todo mundo se sentiu muito a vontade pra falar das madeixas. Teve choro, teve riso e muita, muita alegria!





Além de muito bate papo, teve oficina de turbantes.




Sorteio de vários produtinhos maravilhosos (uma pena minha sorte não ter contribuído muito).





E claro, além disso tudo, um sentimento de auto afirmação de identidade imenso rolou por lá! Antes de compartilhar dicas pra um cabelo saudável e bonito um encontro assim representa o fim, para muitas de nós, de uma escravidão da aparência. De nos libertarmos daquilo que não nos representava, apenas agradava aos olhos dos outros. 



Um momento, para nos sentir livres juntxs!

Oficina de Turbantes: Raquel Santos
Fotografias: Nil Souza












Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...