Eu não quero me iludir,
nem me machucar, só quero tentar ser um pouco feliz embora as vezes pareça
impossível alcançar esse objetivo sem ter ilusão e machucados como conseqüência.
Aí eu me prendo aos meus livros, aos fones de ouvido e ao conforto do meu
travesseiro fofinho. Visto roupas largas e fico até tarde em um mundo que
ninguém compreende. Isso tudo até minha mãe me lembrar que tem louça pra lavar
e até que eu veja que já escureceu e que talvez aja algo menos entediante à
fazer além de sentar na calçada e ouvir as vizinhas falando sobre o quanto a
vida da filha de sicrana é fula.
Talvez pareça que eu sou um daqueles zumbis que
vagam na terra mais moram em marte ou em um planeta mais estranho que esse onde
aja vida, mais a verdade é que eu gosto de pensar e é na monotonia do meu
quarto que eu encontro a tal felicidade. Ela está nos meus pensamentos e no meu
mundo fantástico de só Deus é quem sabe.
E eu fico aqui, vivendo de verdade, fazendo
escolhas de verdade, de uma vida não tão de verdade assim. E claro, sem esperar
nada de ninguém. Nada mais justo do que eu mesma lutar para conseguir o meu
mundinho perfeito. Lutar é a base não é? Ou então, serão apenas sonhos.
Desejos.
E é nesse ponto, onde descobrimos que ilusão e
machucados são o mais importante da vida e que não à vida sem eles. E é nestes onde encontramos o esconderijo do paraíso.
Lindo texto... seguindo!
ResponderExcluirObrigado Flor, blog novo *--* Seguindo o seu igualmente!
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